quinta-feira, 7 de maio de 2009

Tá, vamos falar de música !

The Strokes



É uma banda que eu sou completamente viciada. Indie Rock. Som de garagem. Formada por Julian Casablancas, Nikolai Fraiture, Albert Hammond Jr., Nick Valensi e sem esquecer do meu preferido Fabrizio Moretti. Devo muito à eles. Foi com Strokes que conheci o Indie, o Julian, o Fabrizio, a minha primieríssima camiseta de banda comprada na Galeria do Rock e me identifiquei com o jeito 'preguiçoso' deles.




"But the people they don't understand

No, girlfriends, they can't understand

Your grandsons, they won't understand

On top of this I ain't ever gonna understand"


- Last Nite -


Música sempre foi algo indispensável pra mim. Gosto de conhecer novas bandas e apreciar aquelas que me identifico. Fones de ouvido são sagrados ! Sim, e muito. E quando tocam essa música...



" Talk to me now I'm older

Your friend told you 'cause I told her

Friday nights have been lonely

Change your plans and then phone me (...)

12:51 is the time my voice

Found the words I sought...

Is it this stage I want?"


- 12:51 -




Uma coisa ruim também é quando alguém critica o tipo de música que você ouve. Mas, tem uma música deles que se encaixa muito bem nesse quesito...


"Some people think that are always right

Others are quiet and uptight

Others they seem so very nice nice nice nice nice oh oh

In fact they might feel sad and wrong

Oh no, twenty nine different atributes

And only seven that you like, oh oh

Twenty ways to see the world, oh oh

Or twenty ways to start a fight oh oh"


- You only live once -


quarta-feira, 6 de maio de 2009

And I want you;

Já dizia uma música do Coldplay. Eu a escutava sempre que me sentia "estranhamente esquisita", derivação que dava quando gostava de alguém. Porque um sentimento tão forte me fazia sentir assim ? Era complexo demais pra minha inexperiência suportar, tanto que demorava pra me acostumar com a situação de meus pensamentos serem dirigidos àquela pessoa. Sempre fui distraída, uma vergonha em assunto de coordenação e equilíbrio mas, quando isso acontecia comigo, infelizmente ficava escrito na minha testa. Tímida, sofria e amava em silêncio. Com uma péssima mania de ser fechada era difícil arrancar alguma coisa de mim, apenas criava coragem de desabafar se, e somente se, explodir fosse a última opção.


Era uma tarde de junho, já tinha feito a lição de casa e o computador era a única companhia onde eu estava. Sentei, liguei, abri uma página da internet e resolvi pesquisar sobre uma banda que eu estava escutando e foi quando o vi pela primeira vez. Ali, parado, sereno, quieto. Choque! Nunca em minha vida havia visto alguém parecido. Logo disse: existe ? Pensei comigo "arrisco ou não? Para minha surpresa, arrisquei. Não esperava nenhuma reação da minha parte, mas já estava adivinhando qual seria a desculpa usada "hum, fazemos aula de teatro juntos?" Teatro? Sinceramente, não tinha nada melhor pra inventar não ?! Algum esporte? Não, o teatro foi escolhido pra ser a vítima dessa vez. Macbeth, Hamlet, Romeu e Julieta, todos feitos por um grande escritor pelo qual admiro muito, Shakespeare. Porque ler seus romances não me inspiram? Aliás, inspiram sim. Cheguei na conclusão de que sou eu a azarada e os personagens nem seu autor tem culpa nisso.

Ah, eu fui falar com ele - muito bom pra ser verdade. Pois é, não tive coragem nenhuma, deixei a oportunidade passar de novo quando o vi saindo do portão. Passos largos me levavam até a saída, eu mal esperava pra chegar em casa e dormir um pouco. Na rua, ouvia o barulho tão comum que fazia parte da minha rotina certinha. Avistei minha casa e peguei a chave da porta. Abri-a. Subi as escadas, outra porta. Peguei o molho de chaves, achei a certa. Entrei. Lá estava ele, tão fofo, convidativo, com 3 almofadas no canto esquerdo e andando em sua direção lembrei da chance perdida de hoje. Frustrada, joguei a mochila com raiva no sofá e fui até a cozinha arrumar meu almoço. Droga! pensei.

"Iniciante do jogo"


Nunca pensei que um dia seria adepta ao Blog. Tecnologias nunca foram meu forte e eu não sou uma expert nesses assuntos, sobrevivo com o pouco que entendo. Minha vida... bom, é normal, não tenho muito o que reclamar, tendo um livro, uma boa música, um caderno e um lápis já está de bom tamanho.


Sou mais uma adolescente em um milhão, apenas tentando se acostumar com um mundo cheio de estereótipos, bipolares, leis, doces, músicas e violência.


Como iniciante vai levar um tempo até eu postar coisas mais interessantes mas espero que quem estiver lendo este simples post veja que sou tão comum quanto.